Agronegócio: cresce a demanda por profissionais qualificados

Em um mercado extremamente competitivo, onde o agronegócio é responsável por 23% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq-USP, chega a ser uma bobagem extrema ver que existem pessoas que ainda acreditam que o curso de Agronomia é só para quem tem fazendeiro na família. A carreira, na verdade, possui um mercado de atuação extremamente amplo. Em dez anos, segundo dados do Ministério da Agricultura, a área de plantio de soja no Brasil deverá aumentar em 30%, e para tanto desenvolvimento, profissionais capacitados são extremamente necessários e valorizados.

O agrônomo, ou engenheiro agrônomo, é quem busca melhorias nos alimentos que consumimos, e também é um importante profissional da cadeia produtiva e econômica da qual dependemos. Do preparo do solo ao combate de pragas, correto armazenamento de produtos, safras e novidades tecnológicas para melhoria de produtos, ele é extremamente necessário em muitos setores de produção.

Dentre as posições que você pode alcançar com a formação em Agronomia, uma delas é a administração rural, gerenciando propriedades e produções, atuando com recursos tecnológicos e humanos. Planejamento agroindustrial é outro: nele você coordena programas econômicos que beneficiem cooperativas e outros produtores.

Na engenharia rural, mais uma área da Agronomia, você pode trabalhar com projetos de obras em fazenda, sistemas para melhoria do espaço e outras questões. Você pode também ensinar ou se dedicar a pesquisar produtos e formas de beneficiá-los. Todas essas áreas de atuação, e muitas outras que existem, estão de acordo com a grade do curso de Agronomia. Vale a pena conhecer.