Câmara de Três Lagoas | Com Câmara de Três Lagoas | 31/07/2018 08h34

Palestrantes alertam sobre riscos e desconhecimento quanto as Hepatites

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No dia 27 de julho, a Câmara promoveu uma palestra sobre Hepatites Virais: silenciosas e perigosas. O evento foi alusivo a Julho Amarelo, mês voltado para ações de prevenção para todos os casos da infecção. A enfermeira Dra. Clarice Souza Pinto e o enfermeiro Jesse Milanez dos Santos falaram sobre causas, prevenção e tratamentos, e também, sobre dados de Três Lagoas, respectivamente.

As palestras foram uma propositura da vereadora Izabel Cristina. Ao fazer a abertura do evento, Izabel agradeceu a presença de todos e lembrou do Dia Mundial de luta contra as Hepatites, 28 de julho.
Ela ainda falou do por que da cor amarelo para divulgar ações, bem como, da importância de se pensar em políticas públicas e conscientização do maior número de pessoas.

A cor é uma alusão a tonalidade que os pacientes acometidos pelas infecções apresentam.
As infecções por meio das hepatites B e C chegam a ser responsáveis por 1,34 milhões de mortes, ao ano, em todo mundo, segundo publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença é uma inflamação do fígado que pode estar relacionada ao consumo excessivo de drogas, álcool, medicamento, ou ser causada pelos próprios vírus das hepatites, denominados de vírus A, B e C, causadores da Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C, respectivamente.

Dependendo do vírus que causa a doença, a Hepatite Viral pode evoluir para crônica, ocasionando doenças como cirrose e câncer de fígado. A hepatite A aparece de forma aguda. Já a B pode apresentar um quadro agudo e depois tornar-se crônica. E a Hepatite C, normalmente, cursa com uma infecção aguda sem sintomas e a sua descoberta, na maioria das vezes, ocorre na fase de hepatite crônica.

O enfoque nas palestras foi justamente chamar atenção para dados locais: da Capital do Estado e em Três Lagoas.

O enfermeiro Jesse apresentou um panorama do Programa IST/AIDS e HIV de Três Lagoas. Há 60 casos de hepatite B e 207 de Hepatite C, no município.

A enfermeira Dra. Clarice apresentou dados gerais da doença, no mundo, no Brasil, alertou sobre o fato de muitos portadores desconhecerem o diagnóstico e chamou atenção para riscos muito presentes no dia a dia, como por exemplo: ao fazer tatuagens, uma simples escova, no cabelo ou as unhas, caso não haja boas condutas por partes dos profissionais.

Ainda durante as palestras, ocorreu a vacinação dos participantes contra o vírus da Hepatite B.

Ao final, Clarice ainda esclareceu mais dúvidas sobre as hepatites.

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