Entrevistas | Bolsão MS/ com Assessoria | 24/05/2016 10h58

Prefeito de Costa Rica conta sobre a sua gestão e enfrentamento da crise

Compartilhe:

Entrevistado pelo Bolsao MS, o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, disse sobre o momento para a gestão pública dos municípios, a dificuldade de administrar o executivo frente a concentração de recursos pela União e também o combate à pobreza em ações locais

Waldeli dos Santos Rosa, de 55 anos, cumpre o seu terceiro mandato como prefeito,e chegou ao poder com 77% de aprovação nas urnas, em 2012.

1. É diferente ser chefe do executivo na política atual?


Sim, é difícil, pois temos que ter responsabilidade civil, social e ambiental em nossa gestão.


2. A pressão por resultados durante o mandato vem mais do plano de governo apresentado em campanha ou das contingências que a gestão passa a ter como desafio? Há como planejar uma boa gestão em prefeituras de interior?


Sim, com um bom plano de governo e uma gestão voltada para a iniciativa privada a ser aplicada dentro da gestão pública.


3. Nesse cenário, qual a melhor forma de construir uma relação harmônica com a Câmara Municipal?


Tendo transparência em todos os atos governamentais, liberando todos os documentos que o legislativo solicitar sem requerimento e assim abrindo todos os departamentos para todos os vereadores fiscalizar 100% dos atos do executivo.


4. Porque em cidades com menos de 200 mil habitantes a política de combate à pobreza ainda não é tratada como prioridade na gestão pública?


Em Costa Rica existem menos de 20 mil habitantes, e temos uma política de combate à pobreza na geração de empregos, renda e habitação voltadas para as famílias carentes. Não é algo exclusivo dos grandes centros e depende da vontade política do gestor


5. Que prioridades para o seu município foram recebidas com problemas ao assumir essa administração? Que perspectivas esses problemas tiveram?


As dívidas deixadas pela gestão anterior ocasionaram atraso no investimento de algumas obras de infraestrutura, mas hoje estão 100 % sanadas.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS