SES esclarece sobre materiais hospitalares no Centro de Convenções

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Geral | Com SES | 02/03/2021 09h38

SES esclarece sobre materiais hospitalares no Centro de Convenções

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Circula nas redes sociais, desde a última segunda-feira (1), vídeo em que um homem acusa o Governo do Estado de deixar leitos hospitalares parados no Centro de Convenções Albano Franco, em Campo Grande. A informação propagada é falsa.

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) esclarece que o local é utilizado como depósito para EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adquiridos pelo Governo do Estado e também doados por empresas.

Gerido pela FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), o espaço do centro de convenções foi doado pela instituição, que é parceira de trabalho do poder público no combate à Covid-19.

No  local estão armazenados, por exemplo, aventais, máscaras, luvas e outros equipamentos que são destinados, à medida do necessário, para as demandas de hospitais e outras unidades de saúde, tanto da Capital quanto do interior.

Camas

O Centro de Convenções Albano Franco também serve de depósito das camas hospitalares que foram utilizadas, no ano passado, nos hospitais de campanha em Campo Grande (no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS) e em Ponta Porã (Hospital Regional Dr. José de Simone Netto).

As duas estruturas foram desativadas ainda em 2020 e as camas hospitalares estão agora depositadas no espaço do Centro de Convenções, tendo em vista a judicialização do pagamento das mesmas que encontra-se em andamento.

Vale ressaltar, que camas hospitalares não são leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Para serem classificadas como leitos de UTI, as "camas" precisam de profissionais especializados que fazem a gestão e manuseio correto de pacientes. E neste momento da pandemia há dificuldades para contratação de pessoal capacitado para o trabalho na linha de frente.

A SES esclarece, ainda, que os recursos próprios do Estado, ou mesmo as transferências do governo federal, são utilizados de forma responsável e transparente, tanto que os repasses federais para tratamento da Covid-19 foram encaminhados aos municípios ou utilizados na compra de equipamentos para distribuição a unidades hospitalares no combate à Covid-19, tendo os valores ou aquisições sido amplamente divulgados por ocasião dos pagamentos.

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