Meio Ambiente | Com Portal do MS | 20/01/2018 10h11

PMA identifica áreas possivelmente desmatadas e realiza operação para punir responsáveis

Compartilhe:

A Polícia Militar Ambiental (PMA) identificou a existência de aproximadamente 75 mil hectares na Bacia do Paraguai, que possivelmente tenham sido desmatadas e está intensificando a fiscalização. Desde o início do ano, as ações estão sendo realizadas na região de Jardim, onde já foram confirmadas oito áreas desmatadas.

 

Com base no cruzamento de dados a partir de imagens de satélite do Núcleo de Geoprocessamento (NUGEO), do Ministério Público Estadual (MPE), foram identificados 594 pontos de possíveis desmatamentos. A partir da confrontação de imagens de satélite captadas em 2013 com as registradas em 2015, foram identificados sinais de modificação na vegetação.

 

Com base nessa análise de imagens a PMA faz o cruzamento de dados da propriedade e sendo verificado que para aquela propriedade não foi emitida nenhuma autorização de desmate no ponto identificado pelo satélite, equipes da Ambiental vão ao local e, até com o uso de drone, faz a verificação. Em todas as oito propriedades visitadas houve a confirmação da irregularidade, o que levou a autuação dos proprietários.

 

A última vistoria foi na quinta-feira (18), em uma fazenda a 15 quilômetros de Jardim. No local, foi constatado que o pecuarista suprimiu a vegetação há algum tempo e não possuía autorização ambiental para a atividade. Parte da madeira produto do desmatamento da floresta ainda se encontrava em leiras no local e já havia pastagem no lugar da vegetação. Os policiais mediram a área desmatada ilegalmente com uso de GPS, que apontou 3,2 hectares destruídos. As atividades foram interditadas.

 

O infrator, de 85 anos, residente em Jardim, foi autuado administrativamente e recebeu multa administrativa de R$ 960,00. Ele também responderá por crime ambiental, que prevê pena de três a seis meses de detenção. O infrator foi notificado a apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental estadual.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS