Previdência | Com Assessoria Fiems | 01/02/2018 09h30

Fiems, Fecomércio e Faems declaram apoio à Reforma da Previdência

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Às vésperas do fim do recesso parlamentar, quando serão retomadas as negociações do Governo Federal com parlamentares pela aprovação da Reforma da Previdência, os presidentes da Fiems, Sérgio Longen, da Fecomércio-MS, Edison Araújo, e da Faems, Alfredo Zamlutti, declaram apoio à proposta e vão direcionar esforços junto à bancada do Estado na Câmara dos Deputados para que votem a favor do projeto. O tema foi discutido durante a 1ª reunião do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS realizada nesta quarta-feira (31/01), na sede da entidade em Campo Grande (MS).

 

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, pediu apoio dos oito deputados federais que representam o Estado na Câmara para que o projeto seja aprovado, o que, segundo ele, assegurará que os brasileiros continuem recebendo suas aposentadorias regularmente. “A Fiems e o setor produtivo apoiam a Reforma da Previdência e pedimos que aos parlamentares federais do nosso Estado que votem a favor, permitindo que os aposentados do nosso País continuem recebendo seus valores. A atual legislação traz uma condição de insolvência, a curto prazo, para quem é beneficiado com recursos previdenciários. Se não fizermos nada, os nossos aposentados, e isso não é daqui a 20 anos, mas em um futuro próximo, poderão já não receber mais seus recursos”, opinou.

 

O presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, acrescentou que mudanças na lei da Previdência colocarão o trabalhador em pé de igualdade, além de cortar privilégios de determinadas classes. “Sabemos que alguns políticos do nosso Estado são contra a Reforma da Previdência, mas é muito importante encontrarmos uma solução porque do jeito que está não dá para ficar. Temos que acabar com privilégios, como o da classe política, que com quatro ou oito anos de mandato passa a ter direito a uma aposentadoria, ou militares, que recebem aposentadoria de forma permanente, e até transferindo-a de pai para filho. Vai ser difícil, ter que cortar na própria carne, mas é um remédio amargo que precisa ser aplicado”, afirmou.

 

Para o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, votar a favor da Reforma da Previdência é uma questão de coerência. “Fico triste ao ver que deputados federais de Mato Grosso do Sul querem votar contra. É um absurdo deixar a Previdência do Brasil quebrar e, da forma como está, é isso que vai acontecer. Por coerência e sobrevivência, pedimos que esses parlamentares que são contra mudem o voto, porque ser partidário é uma coisa, ser incoerente é outra”, disse.

 

O projeto de reforma da Previdência tramita na Câmara dos Deputados e, por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), precisa dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação. Depois, tem que ser aprovada no Senado. A análise no plenário da Câmara está marcada para o dia 19 de fevereiro.

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