Saúde | Da Redação/Com JPNews | 28/11/2015 23h43

Autoteste de HIV chega a farmácias

Compartilhe:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda de autotestes para a triagem do vírus HIV em farmácias. Com isso, o país passa a ser um dos poucos do mundo a adotar a estratégia para ampliar o acesso ao diagnóstico e controle da infecção no Brasil.

A Anvisa atendeu ao Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, para regulamentar a comercialização de autotestes de HIV em farmácias, drogarias, postos de medicamentos, serviços de saúde e programas de saúde pública. 

O novo regulamento tem impacto na redução da transmissão do vírus e na queda do surgimento de novos casos. Essa mesma meta foi alcançada pelo Programa DST/AIDS da Secretaria de Saúde de Três Lagoas. De acordo com coordenadora da unidade, Susiê Donero, desde 2012, o índice de pessoas detectadas com o vírus aumentou na cidade.

O resultado obtido no teste, positivo ou negativo, deverá ser confirmado em testes de laboratório.

Dados divulgados pelo Programa DST/AIDS, 540 pessoas são acompanhadas atualmente na cidade. Até outubro deste ano, surgiram mais 42 casos. 

Na próxima terça-feira, 1º de dezembro, ocorre a campanha do Dia Mundial de Combate à Aids. Em Três Lagoas serão feitos testes rápidos para HIV (fluido oral), orientações de prevenção a DSTs e distribuição de preservativos sexuais, haverá uma ação de saúde, na praça Ramez Tebet, às 7h30.. A campanha tem parceria do Sest/Senat e da Faculdade AEMS.

Estoque baixo - Com as festas de fim de ano e as férias escolares, muitas pessoas viajam. Um dos reflexos disto  é sentido no Hemonúcleo de Três Lagoas, com a queda no número de doadores de sangue. A assistente social da unidade, Jaqueline Amália Rôvar, classifica a diminuição como drástica. 

Para tentar driblar o problema, o órgão faz campanhas de incentivo à doação. “Ainda não está definido o calendário de atendimento para o próximo mês, mas já é certo que a unidade funcionará alguns dias à noite e até aos sábados”, revela.

Outro problema são estigmas que inibem a doação. Há mitos e concento de que até um determinado tipo de sangue não é necessário. “Às vezes as pessoas pensam que por terem um tipo sanguíneo muito comum, ninguém vai necessitar. É um erro pensar desta forma”, afirma. 

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS