Social | Com Prefeitura de Três Lagoas | 23/05/2018 10h30

Assistência Social de Três Lagoas volta a ser destaque nacional

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As ações da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) de Três Lagoas voltaram a ser destaque nacional, neste mês de maio, pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Há menos de um ano, em novembro de 2017, Três Lagoas havia também sido destaque em outra experiência bem sucedida e que serviu de exemplo e modelo para todo o País.

No ano passado, a SMAS esteve representada em Brasília, na “Oficina Colaborativa – Construção de Parâmetros Metodológicos para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças de 0 a 6 Anos”.

Durante dois dias, foram compartilhadas 27 experiências de todo o Brasil, reconhecidas a nível estadual e nacional como um serviço social de excelência, oferecido às famílias em seus respectivos municípios.

Desta vez, conforme a Nota Técnica/DGSUAS/SNAS/MDS - do Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS, emitida em 11 de maio de 2018, Três Lagoas está entre os 35 municípios de todo o Brasil que tiveram suas experiências selecionadas, na área de Vigilância Socioassistencial.

Segundo a Nota do MDS, foram recebidas 133 experiências, de 119 diferentes municípios, e 16 experiências estaduais. De Mato Grosso do Sul, apenas a experiência apresentada pela SMAS de Três Lagoas foi selecionada e deverá ser exposta no XI Encontro Nacional de Vigilância Socioassistencial, no período de 19 a 21 de junho, em Brasília.

Ainda conforme a avaliação da Comissão Julgadora, expressa na citada Nota do MDS, “a qualidade das experiências apresentadas foi bastante alta, tornando particularmente difícil a tarefa de selecionar apenas 35 dentre as experiências submetidas”.

EXPERIÊNCIA DE TRÊS LAGOAS

O “Perfil das pessoas em situação de rua de Três Lagoas – MS, atendidas pelo Centro POP e Serviço de Abordagem Social” é a denominação que identifica a experiência, selecionada pelo MDS para ser compartilhada no Encontro Nacional de Vigilância Socioassistencial.

A responsabilidade do relato dessa experiência, que passa a ser modelo para todo o Brasil, ficou a cargo da assistente social Lorena Mariá Rodrigues Vieira Gutierrez, técnica do Setor de Vigilância Socioassistencial, coordenado por Ana Maria Batista Braz e ligado à diretoria de Gestão da SMAS.

“Temos que reconhecer que o sucesso deste nosso trabalho, agora destaque em Brasília, como experiência bem sucedida, se deve à participação de toda a nossa equipe deste Setor da SMAS”, ressaltou Lorena Mariá.

Segundo expôs a coordenadora desse setor, “a Vigilância Socioassistencial é praticamente um serviço novo em todo o contexto da Assistência Social”, observou a coordenadora Ana Maria.

“É um setor que procura se antecipar aos problemas sociais. Por isso, monitora todos os demais serviços da Assistência Social”, completou a coordenadora.

Nesta experiência específica, que destacou as ações da SMAS de Três Lagoas, “procuramos fazer um completo levantamento dos principais indicadores para identificação dessa população em situação de rua, um estudo que vem sendo feito desde 2014”, resumiu Lorena Mariá.

SÃO 44 GRÁFICOS

Por exemplo, neste “nosso trabalho, temos 44 gráficos que identificam o perfil, saúde, os motivos que levaram as pessoas a estarem em situação de rua, onde e como se alimentam, onde e como fazem a higiene pessoal, quais as trajetórias que percorrem e a origem”, mostrou a técnica de Vigilância Socioassistencial.

Pela experiência da equipe da SMAS, entre a população em situação de rua, atendida em Três Lagoas, 52% são de outros Estados e cidades; 31% são oriundos de outros municípios do estado de Mato Grosso do Sul; 12% são de diversas áreas urbanas do mesmo município (Três Lagoas); e 5% são de outros países (Haiti, Argentina e Colômbia).

É uma população cíclica com perfil de “trecheiros” (de passagem, na busca de algum objetivo, uns com, outros sem destino definido), “andarilhos” (aqueles que não têm pressa, querem é deslocar-se, de preferência a pé para outro lugar novo e diferente) e “migrantes” (chegam e passam por aqui, na busca de novas oportunidades de viver).

“São poucos os Municípios em Mato Grosso do Sul e no Brasil que possuem este estudo que identifica as pessoas em situação de rua, com o objetivo de definirmos melhor as ações sociais que devem ser adotadas para atendimento dessas pessoas”, observou a assistente social, Lorena Mariá.

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