Três Lagoas | Com Camila Carvalho | 28/09/2016 09h46

A passagem pela ponte que liga MS ao SP será liberada na quinta-feira

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A ponte de R$ 117 milhões, sobre o rio Paraná, que liga Três Lagoas à cidade vizinha paulista, Castilho, seria inaugurada nesta quarta-feira (28), porém o ato inaugural foi cancelado devida a ausência do ministro dos transportes Maurício Quintella, que segundo Milton Rocha Marinho, engenheiro chefe do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) viria à Três Lagoas representando o presidente Michel Temer (PMDB), que também teve sua vinda cogitada.

“Senhores! É com muito constrangimento que venho informar que não haverá mais solenidade de inauguração da ponte. O Ministro acaba de cancelar a vinda. Estaremos abrindo o tráfego normalmente na quinta feira pela manhã. Mas o importante é que a obra está aí”, publicou Milton em seu perfil no Facebook.

Quem utiliza a usina hidrelétrica para ir para SP, assim como quem vem de lá para cá, comemora a conclusão da obra.

EXPECTATIVA

O Victor Hugo Florio, 26 anos, é de Andradina, e vem para Três Lagoas todos os dias para assistir as aulas da faculdade. Ele acredita que a viagem será mais tranquila e mais rápida após a inauguração da ponte.

“Com o fluxo de carretas demoro mais para atravessar a ponte do que o restante do trajeto. Também vou fazer os cálculos para ver o quanto devo economizar em combustível”, disse Victor.
O Antônio Belchior, 31, músico contou que atravessa a ponte uma vez por semana. “Não sei como é o trajeto por que nunca fui lá, mas só de não ter buraco, por ser nova, já irá ajudar muito na viagem”, comentou.

A Juliana dos Santos, 28, faz pós graduação no estado de São Paulo, e falou que sempre saiu mais cedo de casa contando com possíveis imprevistos no trânsito, por causa passagem pela usina.
“Graças a Deus ficou pronta. Eu não via a hora. O problema de passar pela hidrelétrica não é só o transito lento, a pista é horrível”, afirmou.

Agora que a ponte está pronta para uso, o tráfego de veículos pela usina hidrelétrica será desativado e a fiscalização sobre a ponte será de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF), porém ainda não foi providenciada uma base na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Apesar do projeto ser de 1999, a obra só foi autorizada em 2011. Quando a Gaspar S/A, empresa responsável pela construção da ponte iniciou os trabalhos no local, a previsão de inauguração era para o início do ano passado, porém, além da necessidade de revisar o projeto, e do bloqueio judicial dos recursos, a obra ainda parou por vários meses. Dentre os principais motivos apontados pelo engenheiro do Dnit, às condições climáticas em períodos de chuva, que impedia a pavimentação da ponte que possui 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos.

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