Água Clara | Da redação/com JPTL | 14/08/2014 11h26

Assistência Social inaugura novo abrigo

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Água Clara (MS) - Crianças que tiveram seus direitos violados e estão em medida de proteção judicial poderão ser encaminhadas para o Abrigo Municipal. A Prefeitura de Água Clara através da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação inaugurou na última segunda-feira uma unidade provisória de acolhimento temporário para crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal, afastados do convívio familiar.

A unidade foi instituída para oferecer aos abrigados encaminhados pelos conselhos tutelares proteção integral e atendimento por equipe multidisciplinar, composta por um psicólogo, um assistente social, um pedagogo, além de um prestador de serviços gerais e um vigia.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, a casa visa o acolhimento de crianças de ambos os sexos, com idade até 16 anos, marcadas pelo abandono, maus-tratos, abuso sexual, entre outros. A casa tem capacidade para acolher 15 crianças, atualmente, sete meninos e meninas já estão no abrigo.

A assessoria informou que as novas instalações são provisórias. A unidade própria será entregue no ano de 2015 e o termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público Estadual para construção de Unidade Acolhedora já foi assinado pelo Prefeito Silas José, assumindo o compromisso da construção de uma unidade própria que será a sede do abrigo.

A Promotora de Justiça Ludmila de Paula Castro Silva do Município de Água Clara reconhece a importância desse novo abrigo. “Reconheço a importância de um novo abrigo no município, essas novas instalações atendem melhor aos interesses das crianças abrigadas, com a oportunidade de se desenvolverem e terem a dignidade tão sonhada pela Constituição Federal”, disse a promotora.

Segundo a assistente social e coordenadora do abrigo, Adriana Teodora Maia, o acolhimento provisório visa atender às crianças cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.“Nosso trabalho dentro do abrigo é para que eles voltem para suas famílias, se não for possível, entram em um banco de adoção. Eles não são privados de liberdade. Podem ir para a escola e podem fazer atividade extracurricular”, afirmou a assistência social. 

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