Água Clara | Da Redação/Com G1 | 27/07/2015 14h44

Sindicato pede interdição de delegacia após fuga de presos

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O Sindicato da Polícia Civil (Sinpol-MS) pediu, nesta segunda-feira (27), a interdição de uma unidade polícial em Água Clara, distante a 179 quilômetros de Campo Grande. Segundo o diretor jurídico do sindicato, Jean Carlo Miranda, o policial "escapou" de uma tragédia na noite anterior.

"Nós já encaminhamos ofícios ao DPI [Departamento de Polícia do Interior], além de alguns secretários e o Judiciário. O policial estava, mais uma vez, fazendo algo que não é da sua função e sim de agentes penitenciários. Então vamos in loco conversar com os policiais do município e reiterar o pedido de interdição daquela cadeia pública de alta periculosidade", afirmou ao G1 o diretor.

Conforme Miranda, no mês de fevereiro houve outra fuga na mesma cadeia e sete presos fugiram. "O local fica próximo a uma área residencial e é outro perigo constante. Além disso é totalmente inadequado para a custódia de presos", avaliou o diretor.

Durante esta manhã, o delegado Pedro Espíndola, diretor do DPI, está em reunião na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp - MS). Ele ressaltou que três dos quatro presos que fugiram na noite deste domingo (26) já foram recuperados e "as buscas continuam".

Quatro presos da delegacia fugiram da unidade de segurança após agredirem um policial civil de 27 anos. Três foram recapturados. Segundo informações do boletim de ocorrência, o policial estava sozinho na delegacia quando por volta das 20h (de MS), após a oração dos detentos, foi chamado para ir até as celas. Ao abrir a primeira porta, foi surpreendido por um preso de 21 anos que o agrediu com uma barra de ferro.

O golpe foi direcionado para a cabeça do investigador, que se defendeu com as mãos, correu, foi perseguido por dois detentos e conseguiu se esconder. Ele então atirou em direção à porta do local onde estava e provavelmente atingiu uma das pernas do preso.

Ao perceber que havia ocorrido uma fuga, o policial foi até a casa de um outro investigador da unidade, que mora próximo à delegacia e pediu ajuda. Os presos recapturados foram autuados por tentativa de homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

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