Alunos participam de palestra sobre tipos de cobras e seus venenos

(Divulgação/Prefeitura)

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Dezenas de crianças atendidas pelo Instituto Promocional “Dom Afonso Maria Fusco”, entidade assistida pela Prefeitura Municipal, participaram nesta semana de uma palestra sobre tipos de cobras e seus venenos.

A garotada aprendeu que as cobras são vertebrados carnívoros e são divididas entre várias famílias. Possuem uma pele seca, com escamas, não possuem glândulas mucosas e são ectotérmicos, ou seja, são seres que necessitam de fontes externas para conseguir manter sua temperatura.

A palestra foi ministrada pelo biólogo André de Freitas da Silveira, que é especialista em serpentes. Segundo ele, o objetivo foi conscientizar sobre a importância das serpentes, tanto para o meio ambiente como para indústria farmacêutica, distinguindo os tipos de cobras e seus venenos.

Ao final, os alunos receberam várias instruções e puderam interagir com uma serpente não venenosa, aprendendo e entendendo como deve ser tocada, segurada e até transportada. “Esta é uma experiência que agrega conhecimento e informação”, reforçou o profissional.

O Instituto Dom Afonso Maria Fusco é uma das seis instituições filantrópicas que o Município mantém parceria, fazendo repasse financeiro mensal para contribuir na manutenção das atividades e serviços oferecidos.

Tipos de cobras

As cobras não peçonhentas são aquelas que podem até produzir veneno, mas não possuem as peçonhas que o inoculam, ou seja, elas não levam a pessoa a óbito, alguns casos podem dar febre, dores de cabeça e no local da mordida fica um hematoma, como é o caso das cobras Caninana, Cipó, Jiboia, Sucuri, Cobra Verde, Píton, entre outras.

Já as cobras venenosas dividem-se em três grupos, conforme a ação do seu veneno. O primeiro é o grupo das cobras cujo veneno age no sistema nervoso periférico, causando parada respiratória. É o caso da Taipan e da Coral Verdadeira. Já o grupo das víboras introduz substâncias tóxicas que provocam distúrbios na coagulação do sangue, hemorragias e necrose local. Por fim, o terceiro grupo é o das serpentes marinhas; estas liberam um tipo de veneno chamado miotóxico, que causa destruição das fibras musculares e insuficiência renal aguda. Todas são extremamente letais.