Educação | Da Redação | 22/01/2015 09h41

Governador rejeita reajuste salarial de 25% para professores

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Na última quarta-feira (21), o atual governador do estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou a decisão de não conceder o reajuste salaria de 25% reinvidicado pelos professores. 

Segundo Azambuja, o estado não possui renda suficiente para conseguir pagar o reajuste, que foi previsto em lei no ano de 2014. 

O tucano disse ainda ao Midiamax que seu antecessor no cargo, André Puccinelli (PMDB), sabia da impossibilidade de o Estado pagar este aumento aos professores. A conta ficou para o novo governo, dentro de um ‘pacote de maldades’ do peemedebista.

A perspectiva que o Governo do Estado tem a oferecer para a Fetems, de acordo com o que Reinaldo por ora admite, é a de pagar um reajuste parcelado em duas vezes, chegando a 13%, percentual aplicado sobre o piso nacional.

Mais cedo, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) afirmou esperar uma definição sobre o reajuste até o dia 30 de janeiro. Para o começo de fevereiro há assembleias agendadas, nas quais a categoria pode, entre outras coisas, votar por não iniciar o ano letivo – mensagem neste sentido chegou a ser divulgada via WhatsApp.

Em outras ocasiões, representantes dos professores afirmaram que a categoria não abre mão dos 25%. Uma nova rodada de negociações está marcada para a quinta-feira (22), inclusive com a presença do governador.

Lei 4664

Aprovada no fim do governo de Puccinelli, a legislação que ordena o reajuste de 25,42% no ordenado dos professores da rede pública do Estado determina que o piso salarial seja de R$ 1.476,69 – relativo ao profissional com carga horária de 20 horas. Conta o presidente da Fetems, Roberto Botarelli, que, para a entidade sindical, o impacto econômico aos cofres públicos chegue a R$ 13 milhões.

O valor, no entanto é contestado pelo atual governo, que trabalha com um outro cenário. Uma estimativa inicial apontava para R$ 27 milhões e, depois, para a casa dos R$ 17 milhões.

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