Internacional | Congresso em Foco | 26/08/2018 16h51

Senador republicano John McCain morre aos 81 anos nos Estados Unidos

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O senador republicano dos Estados Unidos John McCain morreu neste sábado (25) em decorrência de um câncer no cérebro. Aos 81 anos, John Mark estava rodeado de familiares ao morrer em Sedona, no Arizona, seu estado de origem, um dia depois do anúncio de que havia decidido interromper seu tratamento contra o câncer. A doença havia afastado o senador da política na reta final de sua vida.

A morte do senador ocorre às vésperas de seu aniversário de 82 anos . A celebração seria realizada em quatro dias.

"O senador John Sydney McCain III morreu às 16h28 do dia 25 de agosto de 2018. Sua esposa Cindy e sua família estava com o senador quando faleceu. No momento da sua morte, tinha servido de forma fiel aos Estados Unidos da América durante 60 anos", diz nota divulgada pela assessoria de McCain, que foi rival do ex-presidente Barack Obama nas eleições de 2008.

Atual presidente dos Estados Unidos, o também republicano Donald Trump lamentou a morte do conterrâneo ao seu estilo, por meio de mensagem no Twitter. "A minha mais profunda compaixão e respeito à família do senador John Mark. Nossos corações e nossas orações estão com vocês!", registrou Trump.

A relação entre Donald Trump e John McCain foi tensa desde a eleição do magnata para a Casa Branca..O ponto culminante das intrigas foi quando o governo Trump tentou derrubar o chamado "Obamacare", a Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente concebida pelo ex-presidente democrata. Na ocasião, McCain votou contra a revogação do Obamacare sem qualquer alternativa. A lei federal foi sancionada por Obama em 23 de março de 2010.

Em 2008, quando foi derrotado por Obama na corrida à Casa Branca, McCain fez um discurso conciliador muito elogiado internamente e mundo afora. "O povo americano falou, e falou com clareza. [...] Tive a honra de telefonar para o senador Obama para parabenizá-lo por ter sido eleito presidente do país que nós dois amamos. [...] É uma eleição histórica. Reconheço o significado especial que ela tem para os afro-americanos. E o orgulho especial que eles devem sentir hoje. Ofereço sinceras condolências por sua querida avó não ter vivido para ver este dia. Nossa fé garante que ela descansa na presença do nosso Criador, orgulhosa do bom homem que ela ajudou a criar", disse McCain.

"O senador Obama e eu discutimos nossas diferenças. E ele prevaleceu. [...] Estimulo a todos os americanos que me apoiaram que se juntem a mim não apenas ao parabenizá-lo, mas também ao oferecer ao próximo presidente a nossa boa vontade e o esforço sincero para nos unirmos", acrescentou o então senador no discurso histórico.

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