Meio Ambiente | Da Redação/Com Rio Pardo News | 06/06/2015 16h21

MS plantará 1 milhão de hectares de florestas em 2017

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O Estado de Mato Grosso do Sul vai atingir à marca de um milhão de hectares plantados até o fim de 2017. É o que garantiu o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore – MS), Moacir Reis, durante o 1º fórum da Associação de Desenvolvimento dos Municípios da Costa Leste (Adeleste), realizada no decorrer da feira Três Lagoas Florestal, na Capital Mundial da Celulose.

De acordo com Moacir Reis, essa meta estava prevista – inicialmente – para 2020. No entanto, a demanda por florestas plantadas aumentou e houve uma aceleração deste plantio, o que deverá ter continuidade nos próximos anos devido ao anúncio da duplicação da Eldorado Brasil e Fibria, cujos investimentos somam quase R$ 16 bilhões, além da construção de uma fábrica de MDF no município de Água Clara e de uma terceira fábrica em Ribas do Rio Pardo. “Na pior das hipóteses, chegaremos a esta área em 2018, mas, sem dúvida, antes de 2020”, acrescentou Reis.

A presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes, que participou da abertura da feira Três Lagoas Florestal, disse que o Estado de Mato Grosso do Sul tem registrado, anualmente, um crescimento de 24% na área plantada. Ela considerou este número como “acima da média” e ressaltou que, em nível Brasil, o ritmo de hoje é de construção de uma fábrica de celulose a cada dois anos.

Já o presidente da Frente Parlamentar de Silvicultura, deputado federal Newton Cardoso Junior (PMDB/MG), que também participou da feira Três Lagoas Florestal, confirmou a vinda de uma terceira fábrica de celulose para o Estado de Mato Grosso do Sul. Cardoso não quis fornecer detalhes quanto ao período de instalação da fábrica, ou seja, se será em breve ou não, mas garantiu que a fábrica será instalada. O deputado elogiou a legislação estadual e disse que o Brasil está vendo o chamado “bom exemplo” sul-mato-grossense no sentido de evitar burocracia excessiva com os licenciamentos ambientais.

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