Meio Ambiente | Da Redação/Com Fundação MS | 29/03/2015 18h08

Pesquisador de MS fala sobre o combate ao percevejo do milho

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Sintomas da ação dos insetos são bem característicos, sendo o principal deles os orifícios simétricos nas folhas. (Foto: Reprodução/Internet) Sintomas da ação dos insetos são bem característicos, sendo o principal deles os orifícios simétricos nas folhas. (Foto: Reprodução/Internet)

O percevejo do milho, praga que encontrou nas lavouras de milho da região centro-oeste do país as condições ideais para se desenvolver, vem causando transtornos para os produtores de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o pesquisador da Fundação MS, José Fernando Jurca Grigolli, os danos causados na lavoura podem ser de 100%, ocasionando até o replantio de toda a área. Já os sintomas da ação dos insetos são bem característicos, sendo o principal deles os orifícios simétricos nas folhas.

“Também acontece a injeção de toxinas no momento de sua alimentação, que pode resultar em menor desenvolvimento da cultura, bem como coloração mais amarelada das folhas atacadas”, explica José Fernando. “E caso o estilete do inseto ataque o ponto de crescimento da planta, pode haver sua morte, gerando um sintoma conhecido como coração morto”, complementa.

No combate ao percevejo, o tratamento de sementes é uma ferramenta muito eficaz e apresenta bons resultados em baixa infestação da praga. “Em situações de alta infestação da lavoura, o recomendado é complementar com aplicações de inseticidas, visando reduzir a população de insetos na área”, afirma o pesquisador.

Para finalizar, José Fernando ressalta que o monitoramento é a chave para o controle do percevejo no milho, principalmente no período que compreende do plantio até o estádio de desenvolvimento vegetativo V5. “Nesse intervalo, recomenda-se aplicações com base no nível de controle, que é de 0,5 percevejos por metro quadrado”, comenta.

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