Arrecadação de Santa Rita do Pardo tem déficit de R$ 800 Mil
O prefeito Cacildo Dagno convocou na manhã da última terça-feira (02), os gestores, coordenadores e assessores para expor o atual quadro financeiro do município e suas arrecadações, diante da queda dos recursos oriundos principalmente de repasses do Governo Federal. Conforme estatísticas apresentadas na reunião, Santa Rita do Pardo deixou de arrecadar de janeiro a agosto R$ 800 mil, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Preocupado, Cacildo reforçou aos companheiros a importância de todos serem multiplicadores do consumo consciente e da otimização de gastos “A falta de planejamento e controle das dividas do Governo Federal, tem prejudicado Estados e Municípios e em nossa cidade não esta sendo diferente. Com queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e constantes aumentos de impostos, estamos colhendo o amargo fruto das ações do Governo Federal” avalia o Prefeito.
Segundo a gerência de finanças, o FPM arrecadado em maio deste ano foi de R$ 707.653,76 com queda acentuada nos meses seguinte, atingindo o valor de R$ 533.271,01 no mês de agosto, registrando a menor arrecadação deste ano.
Desde o mês de junho, com o decreto de contenção de despeças nº 83/2015 o executivo tem tomando medidas de caráter emergencial, como a redução do horário de expediente dos setores administrativos de 8 para 6 horas por dia, não interferindo nos atendimentos essenciais.
Além da carga horária, o município tem cortado gratificações e dispensado servidores contratados. Todas as medidas fazem parte de um re-planejamento administrativo para acompanhar a queda dos repasses reduzindo também o custeio da maquina pública.
O repasse do FPM dos meses de junho e julho deste ano registrou um prejuízo de 28% em relação a maio, o que representa um grande impacto principalmente para as prefeituras menores. Primeiro o Governo Federal cortou R$ 69,9 bilhões do Orçamento e recentemente anunciou um corte de mais R$ 8,6 bilhões de despesas no Orçamento deste ano. O corte passou de R$ 69,9 bilhões para R$ 79,4 bilhões.
“Temos enfrentado uma pressão muito grande, porque os problemas estão nos municípios. São R$ 35 bilhões do governo federal que estão atrasados para conclusão de obras e serviços”, destacou o presidente da Assomasul, Juvenal Neto em pronunciamento contra crise.
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