Três Lagoas | Da Redação/Com Jornal do Povo de Três Lagoas | 06/12/2012 10h42

Cinturão Verde de Três Lagoas produziu dez toneladas de alimentos

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Hoje, 35 famílias organizadas em duas associações de agricultura familiar vivem do plantio e criação de hortifrutigranjeiro no Cinturão Verde de Três Lagoas. A produção deste ano foi de 10 toneladas, segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente por meio do Departamento de Agronegócio, Ciências e Tecnologia. Porém, o engenheiro agrônomo do departamento, Manoel Latta Ernandes, informou que esse número pode chegar a 20 toneladas. Para atingir essa meta, Latta e outros profissionais da pasta dão assistência técnica aos agricultores. Além da assistência, a equipe também assessora os produtores quanto ao acesso a programas do governo federal, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Em 2012, toda a produção dos agricultores foi comprada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que distribui os alimentos nas escolas municipais, estaduais e entidades como Apae, Lar dos Velhos, entre outras. Para o próximo ano, um novo convênio foi firmado via PAA, que vai permitir a comercialização com órgãos das Forças Armadas e hospitais. Segundo Latta, em Três Lagoas, a negociação com o quartel está em estágio bem avançado. “Ressalto sempre para os agricultores que tudo que eles produzirem o mercado de Três Lagoas tem condições de absorver”, contou.

Para gerar longevidade ao solo, os engenheiros agrônomos do departamento orientam as famílias a produzirem de maneira sustentável, com a utilização de adubos orgânicos. Assim, para combater pragas, utilizam plantas como hortelã e arruda, além de capinar ao invés de queimar. Essas ações dão uma melhor qualidade às hortaliças e legumes. Como Três Lagoas tem altas temperaturas, a orientação dos agrônomos é que os produtores utilizem sombrites no período de outubro a março para proteger os hortifrúti.

A renda mensal de uma família que vive no Cinturão Verde é de aproximadamente dois salários mínimos. Na visão de Latta, é possível viver bem com isso, já que o custo de vida na zona rural é menor em relação à cidade. Portanto, com o aumento da produção previsto para 2013, haverá uma melhora na renda familiar.

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