Três Lagoas | Da redação/Com Assessoria | 15/07/2012 09h52

Índice de infestação do Aedes Aegypti cai em Três Lagoas

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O Ministério da Saúde divulgou nesta semana o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRA), em Três Lagoas, no período de 2 a 6 de julho.

Pelos dados do LIRA, o índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti caiu nesse período, de 2,6 para 1,1 no Município, revelando acentuada queda do número de criadouros do vetor transmissor da dengue, nos imóveis visitados pelos Agentes de Combate a Endemias.

Para fins de amostragem do LIRA, segundo determina o Ministério da Saúde, além da divisão por Bairros, os Extratos devem relatar o número de imóveis existentes em cada microárea e a quantidade de imóveis visitados. Para a amostragem e apuração do LIRA, dos 9.898 imóveis existentes nas 12 microáreas dos bairros Interlagos, Santo André e Paranapungá, foram visitados 388 imóveis e constatados 07 depósitos de criadouros.

Nas três microáreas do Jardim Oiti, foram visitados 152 imóveis de um total de 2.230 e encontrado apenas um depósito positivo do Aedes Aegypti. Segundo consta no Extrato-3 do LIRA, nas 14 micro áreas, englobando os bairros Vila Nova, Cohab JK, Vila Alegre, Vila Piloto e Distrito Industrial, foram constatados 05 depósitos positivos nos 423 imóveis visitados. Nessas microáreas existem 11.015 imóveis.

Pelo Extrato-4, que relata a situação nas 14 micro áreas dos bairros Nossa Senhora das Graças, Santa Rita, Nossa Senhora Aparecida e parte do Parque São Carlos, foi constatada a presença de 06 depósitos positivos do Aedes Aegypti. Do total de 10.560 imóveis existentes nessas 14 microáreas, foram visitados 424.

O Extrato-5, englobando as 12 microáreas dos bairros Santa Luzia, Santa Terezinha, Vila Haro e o restante do Parque São Carlos, foram constatados 05 depósitos do mosquito, nos 412 imóveis visitados, dos 11.006 existentes.

Por fim, o Extrato-6 revela a situação em que se encontram as três microáreas do Bairro Jardim Maristela, englobando 2.438 imóveis existentes. Desse total foram visitados 184, não se constatando depósitos positivos nessas microáreas.

Totalizando os dados, dos 1.983 imóveis visitados, foram constatados 24 depósitos positivos de criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Lixo

Apesar da queda nos índices, o resultado do LIRA voltou a mostrar que a maioria dos criadouros do mosquito transmissor da dengue encontra-se em recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos, ou seja, nos amontoados de lixo (D 2), e em pequenos depósitos móveis.

A queda nos índices de infestação do mosquito se deve “ao trabalho contínuo, dedicado e persistente das nossas equipes de Combate a Endemias”, avaliou a secretária de Saúde, Eliane Brilhante.

“Essas ações têm obtido resultados positivos, principalmente, no ‘Saúde na Comunidade – Juntos com Responsabilidade’, onde é levada à população a necessidade de participar e ser responsável pela limpeza de seus quintais, suas casas e propriedades”, destacou Eliane.

“Por isso é que uma das ações do ‘Saúde na Comunidade’ tem sido a distribuição de sacos de lixo, para que os proprietários de imóveis recolham tudo o que possa favorecer a criação do Aedes Aegypti”, comentou a secretária de Saúde.

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