Três Lagoas | Da redação/com Assessoria | 01/07/2014 10h14

Servidores do Hospital Cassems recusam proposta e indicam paralisação

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Três Lagoas (MS) - Ontem à noite (30), os funcionários do Hospital Cassems estiveram reunidos em assembleia na sede do SETA – Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares, a fim de discutirem a contraproposta enviada pela empresa. No entanto, a nova proposta permaneceu com números antigos, sendo reprovada por unanimidade.

Diante de mais uma recusa da categoria, o Sindicato entrará com o indicativo de paralisação, como explica o advogado, Rodolfo Guerra. “Agora, iremos realizar alguns procedimentos jurídicos para tornar a greve legítima. Acredito que a paralisação é questão de tempo”, finalizou.

João Carvalho, presidente do SETA, acredita que este protesto é inevitável diante das tentativas de acordo. “Protocolamos nossa proposta em março. A empresa começou a negociar conosco há um mês e sempre com números fora da realidade. Como o Hospital Cassems continua irredutível, iremos utilizar a paralisação. Infelizmente, não existe outra forma”, explanou.

De acordo com o líder sindical, os pacientes não ficarão desamparados, pois alguns colaboradores continuarão seus deveres. “Quando falamos em greve, achamos que a empresa ficará abandonada. Mas, não é verdade. O serviço de saúde é essencial para sociedade, diante disso o Hospital continuará seus trabalhos, mas com número de funcionários reduzido. Não queremos prejudicar a população, apenas valorizar as pessoas que dão a vida por outras vidas”, complementou.

Os valores e benefícios pedidos são realidade dentro de outras empresas do município, afirma o advogado. “As exigências não são nenhum absurdo. Visto que outros patronais da mesma área de atuação pagam o pretendido por esses colaboradores”.

Em alguns dias o indicativo de greve será autorizado, dando a empresa um prazo de 72 horas para uma nova posição, após esse período a paralisação é sacramentada.




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