Turismo | Com Norbertino Angeli | 30/12/2016 16h57

Fotógrafa de Chapadão do Sul é privilegiada com raridade da natureza

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A fotógrafa Juliana Angeli, de Chapadão do Sul passou o Natal com familiares, no Município de Bonito (MS). Ela e mais um grupo de turistas foram privilegiados com um espetáculo da natureza esplêndida do local.

Em Bonito, nas belezas naturais, que sustentam o nome inclui-se a Gruta do Lago Azul. O local é muito visitado, o cartão postal do Município, mas o presente à fotógrafa foram as condições do tempo e o horário da entrada.

O presente partiu da Secretaria Municipal de Turismo, da Prefeitura de Bonito e foi coroado com um belo e brilhante sol do sábado, 24 de dezembro. O horário e o sol dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro são os ideais para os fotógrafos. São períodos em que o sol atinge diretamente a maior parte da gruta e do lago azul, tornando-o ainda mais azulado e esplêndido.

Juliana Angeli não entraria na Gruta do Lago Azul, mesmo à tarde e com tempo nublado, desarmada de sua máquina fotográfica. Evidentemente não perdeu a oportunidade para tirar muitas fotos do lago azul e se encantar com outras atrações daquela gruta.

“Visitar e fotografar a Gruta do Lago Azul era um antigo sonho e agradeço à Secretaria Municipal de Turismo de Bonito que me proporcionou o lindo passeio e a Deus, por uma bela manhã de sol para as minhas fotos e deslumbre de um local tão lindo, mágico”, disse Juliana Angeli.

A Gruta do Lago Azul

Descoberta por um índio Terena em 1924, a caverna possui em seu interior um lago azul com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do planeta. Em 1992 uma expedição Franco-Brasileira de espeleomergulhadores, encontrou uma série de fósseis de mamíferos – como o Tigre de Dente de Sabre e Preguiça Gigante – que viveram durante o período geológico do Pleistoceno (6.000 a 10.000 anos atrás).

Após uma descida de mais de 100 metros, depara-se o visitante com um lago de águas intensamente azuladas, cuja profundidade estima-se ser de 100 metros. Com suas formações geológicas, o teto e o piso da gruta são repletos de espeleotemas de várias formas e tamanhos, despertam a atenção dos turistas e pesquisadores do mundo inteiro. Ninguém sabe ao certo de onde vêm suas águas, acredita-se na existência de um rio subterrâneo, que alimenta o lago.

A gruta foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1978, sendo inscrita em três dos quatro livros do Tombo, o etnográfico, paisagístico e arqueológico.

Vale também dizer que a Gruta do Lago Azul possui uma trilha em forma de escada bem rústica, sendo comparável a descer um prédio de doze andares e, depois subir.

Os Espeleotema (Do grego, “depósito de caverna”) ou concreção é o nome genérico de todas as formações rochosas que ocorrem tipicamente no interior de cavernas como resultado da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água.)

No seu interior encontramos Espeleotemas, Estalactites, Estagmites. Alguns Espeleotemas encontrados dentro da gruta são até então exclusivos, não encontrados em nenhum outro lugar do mundo até hoje. A característica é que os mesmos crescem dois milímetros ao ano em direção à luz solar.

Alguns Estagmites aparentam formas de elefante, pássaro, rinoceronte, jacaré e alguns se arriscam a até ver a meia face de Jesus.

A Gruta do Lago Azul é distante 20 Km da cidade de Bonito e a entrada no local é controlada pela Secretaria Municipal de Turismo da Prefeitura local. O ingresso deve ser adquirido em uma agência de turismo da cidade, aos valores atuais de R$50,00 em baixa e R$70,00 em alta temporada.

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