Política | Da Redação/Com Assessoria | 18/09/2015 16h56

Senadora prefere não discutir o aumento de impostos

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A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) comentou em discurso no Plenário do Senado, nesta quinta-feira (17), o anúncio feito pelo Governo Federal em relação ao novo ajuste fiscal, incluindo cortes de despesas na ordem de R$26 bilhões, aumento de impostos e tentativa de ressuscitar a CPMF.

“Eu sequer aceito discutir aumento de impostos neste momento no País, não enquanto não levarmos a sério o dever de casa de fazer realmente uma faxina, de cortar na própria carne, de diminuir ministérios e cargos públicos, de cortar despesas com custeio, de queimar as gorduras que ainda existam e de entrar até naquilo que é necessário fazer, porque, em momentos de crise, muitas vezes, nós temos que cortar na própria carne e, às vezes, temos que também abrir mão daquilo que é necessário, mas dentro de certo limite”, disse.

Simone quer que Governo reveja corte na subvenção agrícola

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) clamou ao Governo Federal que reveja o corte de R$ 1,1 bilhões da previsão orçamentária para o Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) ao agronegócio. Em discurso no Senado, nesta quinta-feira (17), ela disse que dos R$ 1,7 bilhão previstos originalmente para a PGPM, restarão apenas R$ 600 milhões.

Segundo Simone, o recurso nem sempre é usado. Só é acionado para garantir que o agricultor opte pela produção de determinado alimento sem o medo de ficar no prejuízo. A senadora ressaltou que volatilidade do mercado, pragas, questões climáticas, entre outros, geram muitos riscos ao produtor rural. “Em momentos de crise podemos cortar tudo, menos o alimento. Não podemos permitir que os preços subam por causa de uma falta de comunicação. O produtor precisa da garantia de que o dinheiro estará lá, caso ele necessite. Isso gera um efeito psicológico. Não podemos dar a sensação negativa ao homem do campo”, disse.

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