Endividada, prefeitura não fará Carnaval Popular este ano
O prefeito de Santa Rita do Pardo, Cacildo Dagno Pereira (PRP), anunciou que a Prefeitura não vai promover o carnaval popular este ano, em razão da herança administrativa. Segundo ele, a antecessora, Eledir Barcelos (PT), deixou dívidas que somam R$ 3 milhões, incluindo os salários dos servidores do mês de dezembro. Nesse caso, a ex-prefeita deveria ter feito o provisionamento dos recursos.
Santa Rita do Pardo é a única cidade na região do Bolsão onde não haverá carnaval de rua. Em Bataguassu, município vizinho, o prefeito Pedro Caravina (PSDB), também disse ter herdado dívidas, calculadas em R$ 7 milhões. O antecessor, João Carlos Leme (PT), também não pagou os salários de dezembro. Mas garantiu que a população terá o carnaval de rua patrocinado pela prefeitura. Em outra cidade vizinha, Brasilândia, a Prefeitura manteve o carnaval e abriu concurso para escolha do Rei Momo e Rainha do Carnaval.
Segundo Caravina, a população teve tantos eventos cancelados no ano passado, incluindo o Natal, que não seria justo privar os moradores “da alegria” proporcionada pelo carnaval. Na região do Bolsão, apenas Santa Rita do Pardo decidiu cancelar a festa. “Afirmo que no próximo ano com certeza promoveremos o carnaval em Santa Rita do Pardo, uma vez que se trata de uma festa tradicional não só do município, mas do País”, disse Cacildo Pereira.
Em Aparecida do Taboado os preparativos para o Carnaval estão acelerados. O mesmo acontece em Brasilândia. Nas duas cidades há inscrição de blocos e premiação. O Carnaíba, de Paranaíba, já faz parte do calendário cultural do Estado e passou a ser uma fonte de receita do setor turístico. A festa é patrocinada há 14 anos seguidos. Nas demais cidades carnaval de rua está mantido.
O atraso nos salários de servidores públicos e pagamentos de fornecedores e prestadores de serviços são as principais alegações para o cancelamento do carnaval, inclusive em cidades consideradas referência na data, como é o caso de Jardim.
De acordo com a assessoria de imprensa do município, a dívida de R$ 1,5 milhão deixada pelo antigo gestor, incluindo a folha de pagamento de dezembro, ameaça a festa.
A decisão ainda não foi tomada em definitivo, mas a Prefeitura Jardim já avaliou que seria um desrespeito com o servidor fazer festa e não pagar os salários. Se houver carnaval, será em condições bem mais modestas que as de anos anteriores, com redução dos gastos.
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