Pandemia da Covid-19 afeta banco de leite humano no Estado
A pandemia da Covid-19 impactou as doações de leite humano em Mato Grosso do Sul. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que os estoques dos bancos de leite diminuíram quase 20% em relação a 2019 e isto pode prejudicar o atendimento aos recém-nascidos e prematuros internados nas UTIs do Estado.
O alerta antecede o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, 19 de maio, que traz a Campanha de conscientização às doações: ‘a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança'.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a pandemia trouxe o distanciamento social e a insegurança. “Mas nós pedimos que as mães continuem solidárias. A doação de leite humano salva vidas, principalmente os prematuros que precisam do leite para ajudar a amadurecer o seu sistema gastrointestinal e aumentar a defesa contra infecções, diarreias, alergias e outras doenças. E principalmente, reduzir a mortalidade infantil, visto que esses pacientes são muito vulneráveis por causa da baixa imunidade”.
A gerente de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (GASCA) da SES, Carolina Chita. reforça que 1 ml de leite humano é suficiente para alimentar um recém-nascido. “Toda mulher que amamenta pode ser uma possível doadora de leite humano, basta ser saudável, não tomar nenhuma medicação que interfira na amamentação. Qualquer quantidade de leite doada pode ajudar”.
A presidente da Comissão de Bancos de Leite do Estado de Mato Grosso do Sul, Vanessa Torres Braga, reforça que a doação de leite humano é segura. “Todo leite doado passa pelo processo de pasteurização e é submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado aos bebês prematuros. O leite humano, pelas características de sua composição nutricional, é o alimento mais adequado”.
Bancos de Leite de MS
Mato Grosso do Sul conta atualmente com cinco bancos de Leite Humano, sendo quatro unidades em Campo Grande e um em Dourados. Para se tornarem doadoras as mães interessadas precisam entrar em contato com um banco de Leite.
O cadastro é feito por uma equipe do Banco que vai até a residência da doadora, onde ensina os cuidados com a coleta e confere os exames pré-natais. Se por algum motivo a mãe não tiver os exames em mãos, ela será submetida a testes rápidos que podem diagnosticar determinadas doenças.
Caso seja aprovada, a mãe já terá seu endereço incluído na rota para recolhimento do leite. Em geral, as exigências para ser doadora são comprovação do acompanhamento pré-natal e que a mãe esteja amamentando seu bebê.
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