Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos de existência no Brasil

"/>
Assistência Social | Assessoria de Comunicação | 15/08/2019 10h22

Brasilândia participa da campanha “Agosto Lilás”

Compartilhe:

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos de existência no Brasil, que visa punir com mais rigor os agressores de mulheres. Além disso, outra ação que visa alertar a sociedade é a campanha “Agosto Lilás”, na qual tem o foco alertar os sinais de violência contra a mulher.

Em Brasilândia, o órgão responsável pelo atendimento de vítimas que sofreram algum tipo de violência física, psicológica ou sexual é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), na qual promove e articula ações visando à garantia e defesa de direitos das mulheres.

As intervenções dos profissionais dos CREAS durante a oferta de atendimentos continuados também promove a inserção das mulheres em programas e benefícios socioassistenciais que possibilitam a integração destas em espaços que estimulam a autoestima, o bem estar, a reflexão e o empoderamento nas tomadas de decisões, além de visar à autonomia da mulher, principalmente pelo enfrentamento à dependência econômica do agressor.

ATENDIMENTO

O atendimento às vítimas de violência doméstica também ocorrem em serviços não especializados que funcionam como porta de entrada para a mulher nas redes como hospitais gerais, serviços de atenção básica, programas de saúde da família, delegacias comuns, polícia militar, polícia federal, Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, Ministério Público E Defensorias Públicas. Todavia os serviços especializados são exclusivos de atendimento à mulher e são os que possuem expertise no tema da violência contra as mulheres.

Nos casos de agressão física a vítima primeiramente é encaminhada para atendimento médico, corpo de delito e avaliação médica. Posteriormente é articulada a rede de serviços socioassistenciais das demais políticas públicas e do Sistema de Justiça, que deve ser ofertado atendimento jurídico e psicológico para as usuárias e seus filhos e/ou dependente quando estiver sob sua responsabilidade.

E em casos de acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral é assegurado à proteção da vítima em local seguro afastado da presença do agressor.

DENÚNCIA

Em caso de denúncia de violência contra a mulher, o número para contato é o 180 que é um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial que funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive nos feriados. Outro número para contato é (67) 3546-2060 podendo ser feito até a cobrar. O anonimato é garantido.

Além do 180, as denúncias de violência doméstica podem ser feitas em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência. Há ainda um aplicativo para celular, o 'Clique 180', que traz diversas informações importantes, como os tópicos da Lei Maria da Penha.

A violência contra mulher atinge a todos, e a denúncia pode ser feita por qualquer pessoa. Então, não importa se você conhece ou não a pessoa que está sofrendo violência, ligue 180 e denuncie! E ajude a proteger as mulheres.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS