OAB/MS | Da Redação/Com Assessoria | 04/11/2015 11h08

Terça da Mulher debate propostas para advogadas

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Em todos os dias, o Comitê da Chapa 66 realiza eventos temáticos para debate e confraternização. Os encontros acontecem de segunda à sexta, sempre a partir das 19 horas. O Comitê fica localizado da Rua Raul Pires Barbosa, 983 – Chácara Cachoeira. 

Não é de hoje que a mulher está cada vez mais integrada nas mais diversas áreas profissionais da sociedade, prova disso é a composição da chapa 66 "OAB Cada Vez Mais Forte", que conta com a participação feminina em quase 48%, do total dos 65 integrantes. Nesta terça-feira (3), o comitê reuniu a classe feminina para um debate com objetivo de discutir propostas para fortalecer ainda mais profissão da mulher advogada no Estado.

O evento, aberto à classe, recebeu a presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB/MS, Raimunda Luzia de Brito, que foi a primeira nomeação no País, pelo Conselho Federal, para integrar a Comissão Nacional da Verdade da Escravidão. Advogada e assistente social, ela caracterizou como muito importante à atuação do candidato Júlio Cesar na atual gestão da OAB/MS. "Estando lá, perto dele, percebemos a maneira como ele trata os funcionários, como trata os colegas, como trata e discute o direito. Ele trata com dignidade as pessoas e com seriedade o seu trabalho", revela.

"Precisamos ouvir todas as dificuldades e, assim, foi a administração de Júlio Cesar na presidência da OAB, sempre ouvindo todos os advogados, com muita humildade, com ouvidos bem abertos e o coração sentindo as dificuldades, abrindo os caminhos para aqueles que chegaram a ele e pediram socorro", complementou a candidata a presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Regina Ayub.

Dentre as propostas apresentadas durante o evento foram pontuados o trabalho pela inserção da mulher advogada no mercado de trabalho, a luta pela prioridade da advogada gestante e lactante em audiências, sustentações orais ou qualquer outro ato que seja passível de demora no atendimento, além de garantir a implementação, no Estado, do Plano Nacional da Mulher Advogada, proposto pelo Conselho Federal. "Se a mulher gestante tem preferência na fila de um banco ou supermercado, porque não pode ter numa sustentação oral, por exemplo?", destaca a advogada Thays Castro Trindade Violin.

Para o advogado Luiz Epelbaum, que integra a chapa como conselheiro titular estadual, a participação das mulheres, principalmente nos cursos oferecidos pela Escola Superior de Advocacia (ESA) compravam a vontade da classe de se fortalecer. "A mulher tem ocupado muito bem o seu espaço, inclusive na atuação como advogadas, como militantes, e com boas propostas", avalia.  Em pouco mais de dois anos de gestão, a ESA capacitou 13 mil pessoas.

Epelbaum destaca, entre as proposta de modernização da ESA, a criação de uma Escola de Inclusão digital, com treinamento da prática advocatícia. "A OAB deve proporcionar aos novos advogados condições do melhoramento intelectual, da postura, da ética que são fundamentos básicos da própria OAB, ligados ao Estatuto da Advocacia. E este é um público que merece uma total atenção porque acabam de sair da faculdade, e vão enfrentar o mundo profissional com muita competência", finaliza.

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