Política | Da Redação/Com Assessoria | 07/10/2015 10h23

Senadora destaca compromisso do Consórcio Brasil Central

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Em discurso no Senado, nesta terça-feira (6), a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) destacou o compromisso do Consórcio Interestadual do bloco Brasil Central com a educação.

Ela citou o quarto encontro de governadores do Brasil Central ocorrido na última sexta-feira (3), em Campo Grande - MS, para elogiar a iniciativa e se dizer impressionada com a organização e o avanço do consórcio que reúne os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia. A senadora explicou que este é o primeiro consórcio interestadual do Brasil, cujo objetivo é unir forças em prol do desenvolvimento do interior do País, a começar por problemas de logística, de evasão escolar e de falta de repasses federais.

“Em apenas quatro meses, formou-se o consórcio, diagnosticaram-se os problemas, planejaram-se e estabeleceram-se metas. E na sexta-feira, o Brasil Central fez um compromisso maduro com a educação: de combater a evasão escolar e elevar o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)”, disse.

Simone lamentou que no Brasil a falta de educação coloca o país em 58º no ranking do PISA (programa internacional de avaliação de alunos) e disse que, em termos de produtividade, são necessários quatro brasileiros para realizar o trabalho de um americano. “Isso é inadmissível pela capacidade do nosso povo, que gosta do trabalho e quer aprender. O que não pode é o poder público se omitir”, disse. 
Mercosul x Acordo Transpacífico - Em aparte à senadora Ana Amélia (PP-RS), a senadora Simone Tebet sugeriu que o Senado discuta a conveniência de o Brasil continuar no Mercosul. Ela disse que acompanhou o anúncio do possível acordo Transpacífico, que reúne Estados Unidos, Japão e mais dez países da Ásia, Oceania e Américas, entre eles, Chile e Peru. “Eu vi o Brasil ficar de fora, e não tinha como ser diferente, porque há uma determinação para os membros do Mercosul de que não pode fazer acordos individuais. Ou todo o Mercosul entra no Transpacífico ou nós, no Brasil, ficamos isolados nessa questão.”, disse.

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