SAMU de Três Lagoas conta só com um médico em cada plantão.

Viatura SAMU em outra oportunidade estava "baixada" com problemas mecânicos.

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Três Lagoas (MS) - A equipe de reportagem da Rádio Caçula conferiu de perto na manhã e tarde desta sexta feira (14) a veracidade dos fatos, tanto no horário matutino quanto no horário vespertino somente um médico estava de plantão no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sendo que são obrigatórios dois médicos, um para a regulação, ou seja, os primeiros diagnósticos do médico para o deslocamento das viaturas para as ocorrências, e outro de plantão para se deslocar com a viatura avançada de atendimento (Alpha), quando necessário.

Essa situação pode complicar, e muito, a população caso ocorra à necessidade de um atendimento com a unidade avançada, pois sem a presença do médico na viatura, mesmo com o treinamento dos atendentes, se algum diagnóstico médico rápido for necessário, acabaria causando um problema grave na pessoa socorrida. Lembrando que a média de ocorrências mensais atendidas pelo SAMU estão entre 200 a 250 por mês.

Por outro lado, o médico de plantão se ausentando da regulação, o atendimento através dos 192 também sofreria problemas, pois é o médico que determina a urgência e os procedimentos a serem tomadas pelas equipes do SAMU antes do deslocamento, assim como também após os primeiros socorros.

Viaturas - Na questão das viaturas, por inúmeras vezes se faz necessário que as viaturas fiquem “baixadas” em oficinas com problemas mecânicos ou pane elétricas, como ocorreu na tarde desta sexta com uma das viaturas que teve uma pane elétrica, prejudicando as luzes giroflex e o sistema de iluminação de alerta necessário para os deslocamentos em código 2 e 3.

Motolância - O SAMU conta, ou deveria contar, com uma “MOTOLÂNCIA*, equipada para atender ocorrências que não houvesse a necessidade do deslocamento das viaturas, ou em ocorrências, pela agilidade, que um atendente pudesse chegar mais rápido ao local do fato, antecipando a chegada da equipe médica, mas o veículo esta debaixo de uma lona, esquecido, deixando claro o abandono e desrespeito com uma viatura que poderia estar beneficiando a população.

Além desses problemas, ainda ocorrem situações de desleixo com as condições de trabalho dos atendentes, onde a equipe é obrigada a levar de casa par o trabalho copos plásticos para poderem consumir água durante a jornada de trabalho.

A equipe de reportagem da Rádio Caçula procurou a pessoa responsável pela coordenação do SAMU, mas fomos informados através da mesma que somente com o aval da assessoria de imprensa da prefeitura municipal ela poderia conceder entrevista.

Por sua vez a assessoria foi procurada, mas devido à carga horaria de atendimento, só será possível um agendamento de entrevista na próxima segunda feira (17).