Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 28/08/2013 11h25

Vereadora concede coletiva sobre apreensão feita pela polícia

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Três Lagoas (MS) - Em entrevista coletiva à imprensa na tarde de ontem, a vereadora Marisa Rocha (PSB) afirmou que não tinha conhecimento algum dos quase 200 quilos de drogas encontrados em um rancho de propriedade da família,localizado às margens do rio Sucuriú, em Três Lagoas, na tarde da última segunda-feira. Tampouco, tinha envolvimento ou conhecia as pessoas presas pela polícia, as quais teriam confessado serem os responsáveis pela droga.

A vereadora disse ainda que não defende e nunca defendeu nenhum bandido. Comentou que pelo fato de morar na Vila Alegre, as pessoas associam o seu nome ao crime. “Pelo fato de ter começado a minha vida pública na Vila Alegre, eu enfrentava essas briguinhas corriqueiras, enfrentava a polícia, mas não defendia os bandidos. Sou contra a polícia chegar à casa de uma pessoa quebrando. Mas, não defendo e nunca defendi bandido, até porque não sou advogada”, disparou.

Marisa Rocha destacou que sempre procurou ajudar os pais que a procuravam. “Uma mãe, um pai me pede ajuda, é diferente, entendeu, mas jamais para defender o ilícito. Nunca mandei ninguém matar, roubar, ou traficar. Não tenho envolvimento com isso. Nunca passei a mão na cabeça dessas pessoas”, frisou.

A vereadora comentou que teve uma época em que se sentiu perseguida, por isso procurou a Polícia Federal para que investigasse a vida dela e que nada de irregular foi encontrado. Marisa disse que não teme nenhuma investigação. “Podem quebrar meu sigilo bancário e telefônico, não vão encontrar nada de errado”, desafiou.

RANCHO

Sobre o rancho em que a droga foi encontrada, a vereadora declarou que a família pagou R$ 270 mil pela propriedade (dois lotes), há cerca de dois anos. O rancho, segundo ela, foi adquirido de uma prima. De acordo com Marisa, há mais de um mês a família não estava frequentando o local, já que é distante, fica a 40 quilômetros da cidade.

Quanto à pessoa que estava trabalhando no local, a vereadora informou que contratou um morador do Cinturão Verde para fazer um serviço no rancho. Disse que a pessoa iria trabalhar por apenas alguns dias. Durante a coletiva, foi questionado se a vereadora não tinha conhecimento que essa pessoa possuía várias passagens pela polícia. Marisa respondeu que não tinha conhecimento e que não procurou saber se ele tinha antecedentes criminais.

Quanto ao barco e motor de popa que estavam no rancho, a parlamentar informou que pertence à família e estavam trancados em um quatro, porém não soube precisar como esses objetos estavam prontos para serem utilizados no dia em que a droga foi encontrada. “A polícia que tem que dizer. Eu não sei. Não tive acesso a nada, e nem ao boletim de ocorrência. Só tenho a dizer que: não tenho nada com isso e não há nada de ilícito na família.”, frisou. Ela disse que não existia nenhum caseiro no local, a não ser esse rapaz que contratou para fazer o serviço por alguns dias.

Marisa Rocha declarou que a partir de agora a família vai redobrar a atenção e cuidar melhor da propriedade. Segundo ela, os familiares estudam, inclusive, a possibilidade de vender o rancho. “Por simplicidade a gente deixa as coisas a Deus dará. A partir de agora, temos que redobrar a guarda. A única coisa que digo é que: uma hora tudo terá que ser esclarecido”, salientou.

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