Política | Da Redação/Com Assessoria | 04/11/2015 09h57

Senadora fala sobre a expansão da Fibria em Três Lagoas

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(Foto: Roberto Castello)

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Em discurso no Senado, nesta terça-feira (3), a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) comentou o lançamento da pedra fundamental do Projeto Horizonte 2, da fábrica de celulose da Fibria. A senadora participou do evento ocorrido na última sexta-feira, em Três Lagoas (MS), com a presença de autoridades, como a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

Segundo Simone, o investimento de R$ 7,7 bilhões, vai gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos. O projeto Horizonte 2 deve entrar em operação no final de 2017. Com isso, a unidade da empresa em Três Lagoas terá sua capacidade de produção ampliada de 1,75 milhão de toneladas de celulose/ano para 3,05 milhões de toneladas de celulose/ano. A celulose produzida pela Fibria em Três Lagoas é vendida no mercado interno e exportada para Europa, Estados Unidos e Ásia.

“Neste momento de crise gravíssima, temos de dar boas-vindas aos grandes investimentos e estimular a cooperação da iniciativa privada com o poder público pensando num novo modelo para o País, que não é o de aumento de impostos”, disse Simone.

Incentivos fiscais para atrair empresas

A senadora criticou o Projeto de Resolução nº 1/2013, que prevê a unificação das alíquotas de ICMS. Para a senadora sul-mato-grossense, há outras alternativas e essa proposta deve ser discutida com seriedade. Ela disse que os parlamentares da Comissão de Desenvolvimento Regional aguardam o Ministro da Fazenda para debater o projeto.

“Vamos sim acabar com a guerra fiscal, mas sem impedir que o Brasil dispute com o mundo para atrair investimentos”, afirmou lembrando que os incentivos fiscais foram fundamentais na decisão da fábrica de celulose de se instalar no Brasil e não na Rússia ou na China. “O Projeto de Resolução nº 1 pode gerar o fim de um crescimento acima da média nacional dos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, criticou