Aterro do Jupiá está sem espaço para descarte de entulhos
O aterro de resíduos sólidos situado na rua Egídio Thomé, ao lado do Centro de Controle de Zoonoses, no bairro Jupiá, está abarrotado de lixo. O local é específico para descarte de entulhos de construção civil e de podas de árvores. O aterro é utilizado pela prefeitura, proprietários de empresas de caçambas e cidadãos em geral. Entretanto, a máquina da administração pública que faz manutenção no local está quebrada.
O empresário Abadio José Ferreira Júnior, proprietário de uma empresa de caçambas, está preocupado com a situação do aterro. Na opinião dele, não há mais espaço para depositar os entulhos. “Para liberar espaço a fim de descartar o entulho, é necessário o trabalho de uma máquina esteira”, explicou.
Abadio diz que procurou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para buscar solução para o aterro. Mas, até o momento, nada foi feito. “Não sei o que vamos fazer”, disse.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Milton Gomes Silveira, a situação do aterro está complicada mesmo. No local, por dia, são descarregados cerca de 200 caminhões de entulho. “É um volume muito alto”, disse.
Para resolver o problema algumas medidas serão tomadas, assegurou o secretário. Entre elas, está a contratação de uma máquina esteira terceirizada e a aquisição de outra pela prefeitura. Mas ambas as soluções estão em processo de licitação. O secretário da pasta acredita que em uma semana a situação estará solucionada.
Silveira explicou que na administração anterior o Departamento de Obras e Serviços (DOS) tinha contrato com uma empresa de máquinas esteiras que prestavam serviço no local. Porém, o acordo findou e o aterro ficou sem maquinário. Neste mandato, o contrato será feito através da pasta de Meio Ambiente.
LIXO DOMÉSTICO
Embora o aterro seja específico para o descarte de material de construção e poda de árvores, ainda há cidadãos que depositam no local lixo doméstico. Tal atitude é proibida.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, alguns empresários já foram multados por depositar lixo junto com resíduos sólidos no passado, mas se sabe que o espaço também é utilizado pela população. A proposta é implantar um sistema de fiscalização e monitoramento de todo o material que é depositado naquele espaço.
ASSOCIAÇÃO
De acordo com o comerciante Abadio José Ferreira Júnior, para a categoria se organizar, conquistar melhorias para a classe, além de prestar um melhor serviço à população, um grupo de comerciantes está montando uma associação. A entidade está em processo de formalização junto aos órgãos competentes.
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