Três Lagoas | Da redação/com JPTL | 29/08/2013 12h47

População do Assentamento 20 de Março está no escuro há 4 anos

Compartilhe:

Três Lagoas (MS) - Há quase quatro anos 69 famílias que vivem no assentamento 20 de Março, nas proximidades da BR-262, estão no escuro. Para clarear as noites alguns usam lamparinas, outros, lampião a gás, e dois ou três produtores rurais têm gerador elétrico movido a óleo diesel. As informações são da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Jenir Neves. “Por falta de energia as famílias não podem ter geladeira, nem outros eletrodomésticos, como ventilador, liquidificador, entre outros. Além de que os produtores não podem contar com os benefícios de ter equipamentos como trituradeira, poço com bomba etc”, disse Jenir.

Entretanto, este problema está prestes a ser resolvido. Segundo Jenir, há 15 dias uma equipe da Elektro esteve no local vistoriando a área para a implantação da energia elétrica, por meio do programa do governo federal Luz para Todos. “Neste programa o assentado não paga pela ligação, na verdade, ele vai pagar somente o consumo”, disse Jenir.

Porém, conforme Jenir, a empresa ainda não emitiu parecer sobre a vistoria ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Mas, a presidente do sindicato está confiante que o parecer será positivo.

No entanto, ela explicou que a Elektro faz algumas exigências para instalar luz no assentamento, dentre elas, que 70% das famílias morem na área. Outro detalhe, só é feita a ligação em casa de alvenaria, assim, cerca de 50 famílias serão beneficiadas. As demais, aproximadamente 20, primeiro terão que entrar no Programa Minha Casa Minha Vida para financiar a construção da casa de alvenaria. Posteriormente, com a residência pronta é que poderão receber a ligação da energia.

Já as 36 famílias moradoras do Projeto Paulistinha, legalizado há dois anos, situado às margens da MS-320, há menos de um mês foram beneficiadas pelo programa Luz para Todos. De acordo com Jenir, os benefícios da chegada da energia na zona rural são inúmeros. Agora os trabalhadores poderão agilizar o serviço diário com o auxílio de trituradeira, para triturar napiê para alimentar o gado, instalar bomba elétrica para puxar água do poço etc. Já nas residências poderão ser instalados alguns eletrodomésticos como geladeira, televisão, rádio, liquidificador, entre outros. “A energia trouxe qualidade de vida para os assentados do Paulistinha”, falou.

Outro detalhe citado por Jenir é que se não fosse o Luz para Todos seria inviável a instalação da energia elétrica no local. Pois, ela acredita que custo seria em torno de R$ 1 milhão. “Os assentados não teriam condições financeiras para cobrir este gasto”, frisou.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS