Três Lagoas | Da redação/com Perfil News | 11/03/2014 17h30

Três mulheres são vítimas de ladrões em motos e carro em menos de seis horas

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Três Lagoas (MS) - Embora o trabalho intenso e ostensivo que a Polícia Militar vem empreendendo em Três Lagoas, do final da tarde até às 22h40 de segunda-feira (10), três assaltos foram registrados na cidade, onde as vítimas foram mulheres. Segundo consta, o primeiro ataque ocorreu por volta das 17 horas, no bairro Vila Alegre; o segundo, às 19h45, no Santo André; e o terceiro, na região do Interlagos, cerca das 22h40.

De acordo com informações da polícia, no primeiro caso, a vítima, uma jovem mãe de 20 anos, caminhava pela rua Egídio Thomé, quando no final da tarde uma dupla em moto se aproximou e a ameaçou se não lhes entregasse o aparelho celular. Segundo a vítima relatou no boletim de ocorrência registrado no 2° Distrito Policial, ela estava próximo ao supermercado Araújo, quando foi assaltada.

Um homem de cor branca, magro, trajando um short preto de tactel, blusa preta e chinelos, que estava acompanhado na moto Honda Titan preta por uma mulher na garupa, em tom ameaçador lhe disse “me entrega o celular”. Apavorada e com a filha pequena em seus braços, ela entregou o aparelho. Depois, a dupla empreendeu fuga pela Egídio Thomé, sentido bairro-centro.

SEM SALÁRIO - O segundo caso ocorreu por volta das 19h45, quando uma mulher de 52 anos caminhava pela avenida Antônio Trajano e no momento em que chegou na rua Manoel Ferreira da Rocha, no bairro Santo André, próximo a uma sorveteria, um homem que estava na garupa de uma moto desceu do veículo e a ameaçou violentamente, arrancando sua bolsa que estava no ombro.

Segundo a vítima, ela tinha acabado de receber o salário de R$ 800. Ela contou à polícia que o homem tinha cerca de 25 anos, de cor negra, compleição magra, alto, e ocupava uma moto vermelha. Tentou não deixar que o ladrão levasse sua bolsa, mas foi agredida. Em seguida, o homem empreendeu fuga com um comparsa que pilotava o veículo.

FURTOU ou ROUBOU? - Conforme consta no boletim de ocorrência lavrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o terceiro caso foi registrado como furto. No entanto, o ladrão arrancou dinheiro do bolso da vítima, após abalroar seu corpo com um carro.

Consta que, por volta das 22h40, uma guarnição da PM foi acionada para comparecer na igreja do bairro Santa Luzia, onde o comunicante aguardava, depois de sofrer ataque de ladrões que ocupavam um VW Fox preto. O homem contou aos policiais militares que atenderam a ocorrência, que transitava pela rua Bom Jesus,no bairro Interlagos, próximo a sua residência, na companhia de sua esposa, quando um veículo esbarrou em sua mulher. Depois, o motorista parou o carro e o passageiro desceu e segurou a mulher pela calça e subtraiu de seu bolso traseiro a quantia de R$ 50,00 e logo após se evadiu do local.

Então a testemunha passou a seguir os autores em sua moto, vindo a pegar a placa do veículo. Próximo à referida Igreja, pararam o carro, tentando assim, intimidar a testemunha, que parou de segui-los. Foi então que foi visualizada a placa do carro, que se tratava de um VW Fox, cor preta, rodas esportivas e farol traseiro quebrado.

Após checar pelo Sistema SIGO, os policiais militares se deslocaram até o endereço do proprietário do veículo e foram atendidos pela mãe deste. Ela ligou para seu filho, que veio até a residência para esclarecer os fatos. Conforme a PM, a testemunha afirmou categoricamente que foi o veículo citado que foi usado na prática do crime. O dono do carro foi convidado a ir até a Depac. O suspeito ligou para o seu amigo que estava com ele no veículo.

Conforme o boletim, a mulher vítima do assalto, relatou na Depac que não viu a pessoa que a segurou pela calça, não confirmando que seriam as pessoas suspeitas as que haviam praticado o furto, pois não conseguiu ver ninguém que estava dentro do carro. Já a testemunha, também disse a mesma coisa.

Os PMs questionaram a testemunha sobre o momento que estava seguindo o veículo ou quando pararam o carro no sentido de intimidá-lo. Mesmo assim, a testemunha disse que não deu para ver nenhuma das pessoas que estavam no veículo. Os suspeitos afirmaram, então, que não tinham nada que ver com o crime e foram liberados.

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